A violência obstétrica ao longo dos anos tem tomado maiores dimensões, mas, apesar disso, o tabu e a desinformação a respeito do assunto ainda existem. A violência obstétrica pode aparecer durante todo o período de gestação, até o momento do parto, e podemos caracterizá-la por tudo aquilo que impede que a gestante abuse do seu livre arbítrio, que infrinjam seus direitos, cause humilhação ou constrangimento, dano físico e/ou psicológico. Podemos citar como exemplo, a episiotomia, que é caracterizada por uma incisão efetuada na região do períneo para ampliar o canal do parto. Esse procedimento quando realizado de forma desnecessária e/ou sem o consentimento da gestante, também pode ser considerado uma forma de violação do corpo da mulher; apesar da não recomendação da realização desse procedimento, por conta das possíveis futuras consequências à saúde da gestante, ele ainda é realizado em níveis alarmantes no Brasil. A metodologia utilizada conforme Gil, 2008 é classificada em exploratória considerando os objetivos e de caráter bibliográfico considerando os procedimentos. O objetivo geral deste projeto é fazer uma revisão bibliográfica acerca do assunto, a fim de orientar adequadamente essas parturientes, já que pode ser uma medida que facilite a redução dos dados de violência obstétrica.