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A escola como espaço educador possibilita reflexões que visam uma atitude ecológica dotada de sensibilidades estéticas, éticas e políticas atentas à identificação dos problemas e conflitos que afetam o meio ambiente que vivemos. Esse espaço, com a intencionalidade de educar pelo exemplo e exercer influência sobre a comunidade na qual se situa, deve ter coerência, compromisso e responsabilidade socioambiental, a partir de práticas que promovam a reflexão em busca de soluções ou medidas mitigadoras dos impactos ambientais causados pela ocupação humana e inspirem ações individuais e coletivas na comunidade escolar. Para tanto, o presente projeto, partindo da curiosidade crítica dos estudantes do Marista Escola Social Lucia Mayvorne, buscou diagnosticar as práticas de descarte dos resíduos sólidos da escola e implementar alternativas adequadas às suas necessidades, visando a máxima redução dos impactos negativos gerados ao meio ambiente. A pesquisa inicia com a consulta dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 (ONU, 2018) e outros documentos para o conhecimento das metas globais e nacionais já estabelecidas oficialmente. A seguir, os estudantes diagnosticaram o gerenciamento de cada um dos resíduos gerados pela escola por meio de entrevista com o responsável pela gestão administrativa e empreenderam ações para a destinação do óleo residual gerado na cozinha, produzindo sabão e a reciclagem do papel descartado pelos colaboradores e estudantes. Espera-se que este projeto possa ser um projeto referência em sustentabilidade, incentivando outras comunidades escolares a empreenderem iniciativas que somadas, possam realmente transformar a sociedade e seus valores. Ao planejar e implantar ações no seu ambiente escolar, os estudantes do projeto cultivam o interesse para a preservação e conservação deste e de outros ambientes.
