INTRODUÇÃO: A partir de dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), Falcão (2023) destaca que aproximadamente 90% da população mundial está exposta a níveis elevados de poluentes atmosféricos no ar respirado, fato que gera consequências significativas para a saúde humana. O setor de transportes é responsável por cerca de 24% das emissões mundiais de dióxido de carbono, de acordo com dados do World Resources Institute. O conjunto de dados apresentados nos indica a necessidade de mudanças no modelo de transporte adotado pela população mundial, uma vez que o ônibus é um transporte coletivo que apresenta potencial de substituir pelo menos 40 carros. OBJETIVOS: Assim sendo, o objetivo deste trabalho consiste em: estudar as possibilidades da progressiva transição energética no transporte público curitibano, de ônibus movidos por motor à combustão para frotas que adotem o hidrogênio verde como combustível. MATERIAIS E MÉTODO: Para isso, optamos pela realização de uma pesquisa de cunho bibliográfico, tendo como base de coleta de dados o Google Acadêmico. Serão analisados nos trabalhos selecionados os seguintes tópicos: Potencial de substituição dos combustíveis fósseis por hidrogênio verde no transporte público brasileiro; Eficiência energética do combustível em veículos de transporte coletivo; Custo e potencial de produção do combustível no Brasil; Possíveis impactos socioambientais da adoção do hidrogênio verde como combustível. RESULTADOS: Neste momento, estamos realizando a seleção do corpus de análise na base de dados escolhida e ainda não contamos com resultados preliminares. CONCLUSÃO: Consideramos que a nossa pesquisa pode contribuir significativamente para reflexões locais sobre a temática, uma vez que Curitiba é considerada uma cidade inteligente e apresenta um histórico animador no tocante à implementação de tecnologias visando a produção de energia limpa.
PALAVRAS-CHAVE: Energia Limpa; Cidades sustentáveis; hidrogênio verde; transporte público.