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INTRODUÇÃO: Esta pesquisa investiga a incorporação da Educação Montessori como estratégia para aprimorar o ensino-aprendizagem na educação infantil brasileira. Considerando a necessidade de alternativas aos métodos tradicionais, que muitas vezes não atendem à diversidade das necessidades dos alunos, o estudo avalia a eficácia do método Montessori em promover um desenvolvimento holístico e individualizado. A abordagem narrativa utilizada analisa experiências e evidências disponíveis, destacando a autonomia, a individualidade e a criação de um ambiente preparado como elementos centrais do método. Os resultados demonstram que a prática Montessori não apenas favorece uma aprendizagem personalizada, mas também aprimora habilidades socioemocionais. Contudo, a pesquisa aponta limitações, como a dificuldade de generalização dos resultados e a necessidade de formação especializada para educadores. Futuros estudos podem explorar a integração da metodologia em diferentes contextos educacionais, ampliando seu potencial transformador. OBJETIVOS: Avaliar o impacto da incorporação dos princípios Montessori no ambiente educacional tradicional, buscando promover uma aprendizagem mais significativa, autônoma e inclusiva. MATERIAIS E MÉTODO: Montessori dividiu o desenvolvimento infantil em quatro Planos: Primeiro Plano (0 a 6 anos): Foco na compreensão do mundo e na autonomia física, com a “Mente Absorvente” processando informações amplas; Segundo Plano (6 a 12 anos): Desenvolvimento da imaginação e do trabalho em grupo, com ênfase em questões de justiça; Terceiro Plano (12 a 18 anos): Crescimento da independência social e busca de integração por meio de experiências práticas; Quarto Plano (18 a 24 anos): Foco na exploração do papel do adulto na sociedade e na busca por um propósito. RESULTADOS: O sistema educacional Montessori promove autoconfiança e criatividade, desenvolvendo competências que favorecem o aprendizado. Contudo, escolas Montessori particulares podem ser caras, e o método pode ser criticado por focar excessivamente na independência, potencialmente em detrimento de habilidades sociais e do trabalho em grupo. Além disso, a natureza individualizada do aprendizado dificulta comparações com outros sistemas e a avaliação de progresso em padrões acadêmicos. Embora o método Montessori ofereça uma abordagem holística, críticas surgem sobre a ênfase em habilidades acadêmicas específicas. CONCLUSÃO: A incorporação dos princípios Montessori representa uma abordagem inovadora, centrada no aluno, que fomenta a autonomia e o respeito pelo ritmo individual de aprendizagem. Essa metodologia pode substancialmente melhorar a qualidade da educação, promovendo um desenvolvimento integral e habilidades socioemocionais. Os resultados da pesquisa indicam que a Educação Montessori tem potencial para revolucionar o ensino, aumentando o engajamento e o bem-estar dos alunos. Para maximizar esses benefícios, é essencial que os educadores recebam apoio adequado e que políticas educacionais sejam adaptadas para garantir uma implementação eficaz. Recomendamos, portanto, a adoção da Educação Montessori como parte fundamental das estratégias de melhoria educacional, contribuindo para um desenvolvimento mais equitativo e colaborativo na sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Montessori; Educação infantil; Metodologia educacional; Autonomia; Aprendizagem significativa.
