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INTRODUÇÃO: Diante do cenário atual de catástrofes climáticas, a questão da sustentabilidade se destaca no meio cultural, social e econômico. A sustentabilidade consiste em atender às necessidades da geração presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras. A destruição provocada pelo progresso e a busca por alternativas sustentáveis têm sido temas de representações críticas em obras cinematográficas. Neste contexto, o presente trabalho analisa o filme Pom Poko: A Grande Batalha dos Guaxinins, dirigido por Hayao Miyazaki, com o intuito de observar como o progresso, se pensado de forma isolada, pode gerar consequências danosas para o meio ambiente. OBJETIVOS: O objetivo principal da pesquisa é desenvolver uma abordagem crítica a partir do filme, analisando a visão de progresso apresentada na narrativa e suas implicações para a preservação ambiental. Pretendemos ressaltar a importância de questionar a concepção que separa o homem do meio ambiente, destacando como as ações humanas impactam negativamente a natureza. MATERIAIS E MÉTODO: A metodologia empregada envolve uma análise crítica do filme, contextualizando sua narrativa na explosão urbanística de Tóquio durante os anos 1960, um período marcado pela destruição de florestas e montanhas, ameaçando espécies locais. A pesquisa se concentra na relação entre as ações dos tanuki e as consequências da urbanização, empregando técnicas narrativas que evidenciam essa dinâmica. RESULTADOS: Os resultados da análise revelam a dicotomia entre o fantástico e o real, destacando a luta dos tanuki em um cenário de urbanização crescente. O estudo aborda o conflito entre tradição e modernidade, a desconexão entre a percepção dos tanuki e a realidade urbana, e a metamorfose que simboliza a perda de identidade e espaço. Essas narrativas refletem a tragédia da urbanização, ilustrando o sacrifício que muitos enfrentam ao se adaptar a um ambiente que compromete suas essências e laços com a natureza. CONCLUSÃO: A pesquisa destaca a relevância de Pom Poko como uma obra que provoca reflexões críticas sobre a relação entre progresso e meio ambiente. Através de sua narrativa rica em simbolismo, o filme se torna um recurso valioso para fomentar debates sobre sustentabilidade e a necessidade de uma relação harmônica entre homem e natureza, contribuindo para uma compreensão mais profunda dos impactos da urbanização na vida contemporânea.
PALAVRAS-CHAVE: Cinema, sustentabilidade, Urbanização, Progresso.
