INTRODUÇÃO: Os oceanos, essenciais para a vida na Terra, vêm sendo tratados como depósitos de resíduos perigosos. O naufrágio do porta-aviões São Paulo, em 2023, na costa de Pernambuco, com substâncias tóxicas como amianto, exemplifica a negligência com os ecossistemas marinhos. A ausência de repercussão pública sobre o evento ressalta a falta de conscientização ambiental em relação aos impactos submarinos. Esta pesquisa aborda a poluição dos oceanos e suas conexões com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), destacando a necessidade de ações mais eficazes. OBJETIVOS: O estudo investigou os impactos ambientais do naufrágio do porta-aviões São Paulo, a partir da falta de sensibilização pública sobre a poluição marinha e suas implicações para as políticas de sustentabilidade, especialmente em relação aos ODS 12 (produção e consumo responsáveis) e ODS 13 (ação contra a mudança climática). MATERIAIS E MÉTODO: A pesquisa foi desenvolvida com base em levantamento bibliográfico de artigos científicos e reportagens jornalísticas. Utilizou-se o caso do porta-aviões São Paulo como exemplo central, abordando o histórico da embarcação, os riscos ambientais relacionados ao seu afundamento e a situação de “cemitérios industriais” submersos, especialmente submarinos nucleares desativados. RESULTADOS: A análise revelou que o naufrágio de grandes embarcações como o São Paulo representa uma ameaça significativa à biodiversidade marinha, exacerbada pela falta de conscientização pública e de cobertura midiática. Além disso, o estudo constatou que a ausência de regulamentações mais rígidas para o desmantelamento naval contribui para a degradação dos oceanos, configurando um cenário de negligência ambiental. CONCLUSÃO: Os resultados indicam que a conscientização pública e a implementação de políticas sustentáveis para o gerenciamento de resíduos submarinos são cruciais para mitigar os impactos ambientais. A pesquisa destaca a necessidade de maior envolvimento da sociedade e da mídia para que eventos como o naufrágio do São Paulo não passem despercebidos, e para que ações de preservação dos oceanos sejam mais eficazes e abrangentes.
PALAVRAS-CHAVE: Oceano, amianto, poluição