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Queimaduras são lesões cutâneas bastante comuns entre todas as idades. O mais acessível tratamento para queimaduras disponível para a população é o uso de pomadas e cremes que podem não ser eficazes ou práticos por exigirem trocas de curativos extremamente desconfortáveis. Logo, o objetivo do projeto foi criar um curativo à base de componentes naturais com propriedades terapêuticas que apresente menores impactos ambientais, baixo custo e eficiência no tratamento de queimaduras de 1º e 2º graus. Como componente estrutural do curativo foram usadas fibras do pseudocaule de bananeira e como componentes da película com ação terapêutica foram testadas combinações de: Aloe vera, ômega 3, vitamina C, gelatina, ágar, glicerina, óleo de rosa mosqueta e de melaleuca. As placas contendo babosa ou gelatina na composição e a placa contendo somente a solução de ágar apresentaram sinais de contaminação. A placa contendo ágar, glicerina, ômega 3, vitamina C, óleo de melaleuca e rosa mosqueta apresentou uma superfície homogênea, flexível e sem sinais de contaminação. Os resultados obtidos sugerem que o uso da polpa pura da Aloe vera pode ter contribuído para a proliferação de microrganismos e, por esse motivo, será utilizado um extrato em gel com vitamina C (ação conservante) e óleo de melaleuca (ação antimicrobiana) nos próximos experimentos. O uso de gelatina não se mostrou eficaz, porém o uso de ágar apresentou bons resultados. A placa contendo ágar, glicerina, ômega 3, vitamina C e os óleos de melaleuca e rosa mosqueta apresentou bons resultados oito dias após a formulação e pode-se esperar resultados promissores dessa combinação se a adição do extrato de babosa não interferir na consistência e antissepsia da película. Os resultados do uso das fibras do pseudocaule da bananeira foram satisfatórios, pois as fibras não apresentaram sinais de apodrecimento ou desintegração mesmo após o contato com a umidade das misturas.
PALAVRAS-CHAVE: Melaleuca; Lesões cutâneas; Película.
