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Na indústria da moda atual é comum as empresas usarem de um padrão de produção conhecido como fast fashion, que se baseia em produzir, consumir e descartar os produtos de maneira rápida. Tendo como seu objetivo o incentivo ao consumo e como consequência o consumismo. Além de frequentemente utilizar do trabalho análogo à escravidão, de matéria-prima de baixa qualidade para assim produzir suas mercadorias rapidamente e com grande eficácia. Porém esse método é extremamente nocivo ao meio, fazendo da indústria da moda a segunda mais poluente no mundo, atrás apenas da indústria petrolífera. E devido aos impactos negativos do fast fashion, surgiu um movimento contrário, conhecido popularmente como slow fashion, que incentiva a produção de roupas sustentáveis, um consumo responsável e uma vida útil mais prolongada para as peças. Levando isso em consideração, no Brasil há diversas leis que visam minimizar o impacto ambiental causado diariamente por esse método de produção, como a lei 6.938/81 que tem como objetivo regulamentar as várias atividades que envolvam o meio ambiente, para que haja preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental. Contudo, com a fiscalização sendo pouco eficiente, há diversas empresas nacionais que não respeitam essas leis, ignorando as avaliações que medem seus impactos no meio. O movimento fast fashion sendo prático e altamente eficaz garante com que ele continue influente e muito utilizado por diversas empresas em todo o globo, nutrindo o sistema capitalista, que requer inovação contínua, estimulando infinitamente a produção e o consumo. Para finalizar, esse trabalho tem como objetivo principal conscientizar os consumidores sobre meios sustentáveis para a prática diária e toda a problemática envolvendo os danos, em sua maioria, ambientais causados por esse padrão de produção, trazendo à tona movimentos contrários que visam combatê-lo ou evitá-lo.
PALAVRAS-CHAVE: Indústria; Moda atual; Fast fashion.
