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O Brasil, devido à sua alta irradiação solar e vasta extensão geográfica, possui um potencial significativo para geração de energia solar, tornando essa fonte energética uma opção viável. Além disso, muitas áreas ribeirinhas e ilhas enfrentam escassez de água potável, e os métodos convencionais de dessalinização, como a osmose reversa, são caros. O projeto propõe a construção de um dessalinizador solar de baixo custo, utilizando materiais acessíveis. O protótipo funcionaria da seguinte forma: um painel solar alimentaria um aquecedor elétrico, que evaporaria a água salobra, condensando-a em um compartimento. A água pura passaria por um filtro de carvão ativado, tornando-se potável, enquanto o sal restante seria removido. A água salgada poderia ser descartada ou aproveitada devido ao seu alto coeficiente de solubilidade em altas temperaturas. Os objetivos do projeto incluem a utilização de energia solar como fonte para operar o dessalinizador, revisão da literatura sobre fontes alternativas de energia e modelos de dessalinização, construção do protótipo com materiais de baixo custo e levar água potável a comunidades com acesso limitado. O público-alvo são pessoas com insuficiente ou nenhum acesso a água potável, especialmente em áreas remotas ou costeiras. A metodologia do projeto é exploratória e experimental, com experimentos para construção do protótipo e testes de dessalinização usando energia solar. Os benefícios incluem acesso à água potável em locais remotos, melhoria na qualidade de vida, prevenção de doenças transmitidas pela água e baixo custo de manutenção/produção. Além disso, o projeto promove o reaproveitamento do sal resultante da dessalinização, contribuindo para a preservação dos recursos hídricos e reduzindo a poluição atmosférica, o que pode ter impactos positivos na saúde das comunidades. O sal remanescente pode ser vendido para levantar capital para o projeto.
PALAVRAS-CHAVE: Brasil; Irradiação sola; Painéis solares.
