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O projeto tem como ideia principal ajudar a melhorar a qualidade de vida de vegetarianos e/ou veganos, fornecendo uma fonte proteica de alta qualidade. Além disso, busca auxiliar atletas que enfrentam dificuldades no consumo de proteínas, considerando a importância desse macronutriente, que geralmente é encontrado em carnes ou alimentos de origem animal. A resposta está nos cogumelos, especialmente nos ectomicorrízicos, que estabelecem uma relação simbiótica com as plantas, absorvendo seus nutrientes. Os cogumelos produzem enzimas a partir de nitrogênio e, ao combinar essa relação simbiótica com a bactéria rhizobium, que auxilia na absorção de nutrientes do substrato das plantas, e ao criar condições adequadas de temperatura e luz, podemos aumentar o teor proteico. É importante ressaltar que já existem pesquisas nessa área, como um estudo realizado em 2021 por um grupo de 6 cientistas brasileiros do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. Essa pesquisa investigou o potencial dos cogumelos ectomicorrízicos na produção de proteínas vegetais de alta qualidade. Os resultados obtidos foram promissores, mostrando que é possível aumentar significativamente o teor proteico dos cogumelos através da manipulação das condições ambientais e do uso da bactéria rhizobium. Isso abre caminho para o desenvolvimento de alimentos à base de cogumelos com alto valor nutricional e adequados para vegetarianos, veganos e atletas. Além disso, o uso de cogumelos como fonte proteica alternativa apresenta vantagens ambientais, pois a produção de cogumelos requer menos recursos naturais e causa menor impacto ambiental em comparação com a produção de carne. Dessa forma, o projeto visa não apenas atender às necessidades nutricionais de vegetarianos, veganos e atletas, mas também promover uma alimentação mais sustentável e consciente, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
PALAVRAS-CHAVE: Proteína; Cogumelos; Vegetarianos.
