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ALÉM DO ESTILO: A FAST FASHION E SEUS EFEITOS NA CONSTRUÇÃO DE CIDADES SUSTENTÁVEIS

RESUMO

Introdução: Além do estilo: a Fast Fashion e seus impactos na formação de cidades sustentáveis. O projeto foi desenvolvido por estudantes do Ensino Médio do Colégio Medianeira e analisa como o consumo excessivo de vestuário se tornou um entrave à sustentabilidade. Inspirado em Naomi Klein (2015), o estudo aponta que o atual sistema econômico depende de um ciclo contínuo de consumo e descarte, inviabilizando promessas reais de equilíbrio ambiental e social. Nesse contexto, a fast fashion — moda rápida — surge como modelo de produção e consumo em massa, baseado em peças de baixo custo, de menor qualidade e alta rotatividade. Popularizada a partir da década de 1990 com a globalização e a terceirização do trabalho, transforma roupas em produtos descartáveis e intensifica o consumismo. O projeto articula-se ao ODS 12 da ONU (Consumo e Produção Responsáveis) e buscou conscientizar adolescentes de 12 a 18 anos, mais suscetíveis às pressões das tendências e mídias sociais. A metodologia envolveu pesquisa em livros, relatórios internacionais e documentários, análise dos efeitos da indústria têxtil e a construção de uma maquete em formato de armário para ilustrar os resultados. Os impactos identificados foram amplos. Socialmente, trabalhadores enfrentam salários ínfimos, jornadas de até 18 horas, condições precárias e exploração infantil. Economicamente, o descarte precoce gera perdas de cerca de US$ 400 bilhões anuais, com concentração de lucros no hemisfério norte e manutenção de uma economia predatória. Ambientalmente, a indústria da moda responde por 2% a 8% das emissões globais de carbono, consome grandes volumes de água (até 5 mil litros para uma calça jeans) e descarta toneladas de resíduos têxteis, com tecidos como o poliéster levando até 200 anos para se decompor. Além disso, o uso de corantes químicos agrava a poluição hídrica. Para enfrentar esse cenário, o estudo propõe alternativas sustentáveis: slow fashion (peças de longa duração), upcycling (reutilização criativa), moda de desperdício zero (minimização de resíduos) e o apoio a movimentos como o Fashion Revolution, que defendem transparência na cadeia produtiva. Também incentiva práticas cotidianas, como costurar, doar roupas, comprar em brechós e valorizar a moda ética. Em síntese, a pesquisa demonstra que reduzir o consumo da fast fashion e adotar hábitos conscientes é essencial para promover cidades mais justas, equilibradas e ambientalmente sustentáveis, fortalecendo a responsabilidade coletiva diante dos desafios socioambientais atuais. Objetivos: Conscientizar sobre os impactos sociais, econômicos e ambientais da fast fashion e propor alternativas sustentáveis alinhadas à ODS 12 da ONU. Materiais e Método: Pesquisa bibliográfica (livros, relatórios, documentários), análise de dados e construção de uma maquete em formato de armário para ilustrar os resultados. Resultados: O estudo evidenciou que a fast fashion gera exploração trabalhista, perdas econômicas anuais de US$ 400 bilhões e graves danos ambientais, como emissões de carbono, poluição hídrica e toneladas de resíduos têxteis. Considerações Finais: Repensar hábitos de consumo e adotar práticas como slow fashion, upcycling e moda ética é fundamental para reduzir os impactos da moda rápida e construir cidades mais sustentáveis.

Palavras-chave: Fast Fashion; Sustentabilidade; Consumo Responsável.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

TEMA

ODS 12 – Consumo e produção responsáveis

CATEGORIA

Feminina Ensino Médio e Técnico 1º ano
Legendas:
  1. Estudante
  2. Supervisor
  3. Colégio

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