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INTELIGÊNCIA INTERPESSOAL: A RELAÇÃO DO CARISMA COM AS HABILIDADES SOCIAIS DESENVOLVIDAS EM PESSOAS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO

RESUMO

Introdução: Este projeto teve como objetivo investigar a relação entre o carisma e as habilidades sociais em indivíduos com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), com foco na inteligência interpessoal. A pesquisa parte da hipótese de que o carisma pode ser desenvolvido por meio do aprimoramento das habilidades sociais, independentemente da extroversão ou da predisposição genética. Inspirado nas teorias de Howard Gardner sobre inteligências múltiplas e na concepção de dominação carismática de Max Weber, o estudo considera que o carisma é composto por múltiplas dimensões: humor, controle emocional, expressividade, sensibilidade, confiança, orgulho, apreço e vontade. Para compreender a manifestação dessas características em indivíduos AH/SD, será aplicado um questionário online com perguntas abertas e de múltipla escolha, voltado a jovens de 14 a 18 anos que estejam no ensino médio. A participação será voluntária, anônima e com risco mínimo. A análise dos dados será descritiva, com base na frequência das respostas. O estudo busca oferecer subsídios para compreender como a inteligência interpessoal pode favorecer a socialização de indivíduos superdotados e contribuir para estratégias de inclusão e desenvolvimento pessoal. O resultado foi satisfatório, com um bom desfecho e com ideias sólidas comprovadas empiricamente, graças a pesquisa teremos como utilizar o carisma como instrumento psico-social treinável. Objetivos: Verificar a relação entre a personalidade e o carisma de pessoas com Altas Habilidades/Superdotação com inteligência Interpessoal e a necessidade de ter treinamento em habilidade social. Materiais e Método: Esta pesquisa é de natureza quantitativa, com abordagem exploratória e descritiva, com o objetivo de verificar a relação entre o carisma e a inteligência interpessoal em indivíduos com Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD), com foco na faixa etária entre 14 e 18 anos. A escolha do método quantitativo permite a análise objetiva das respostas obtidas por meio de questionário estruturado. Resultados: 5.1- Carismatico e Simpatico A pesquisa comprova a diferenciação de carisma e simpatia, reconhecendo que todo Simpático tem carisma, mas nem todo Simpático é carismático. Tendo em vista que Carisma é uma constante e que toda pessoa tem carisma, alguns mais que outros, o Carismático seria aquele com alto carisma (50-64 pontos de Carisma) Já o Simpático seria aquele com altos pontos em Sensibilidade, Confiança e Apreço. 5.2- Introvertido pode ser carismático. Considerações Finais: A pesquisa realizada atingiu seus objetivos e confirmou a hipótese inicial, evidenciando que indivíduos introvertidos podem, sim, desenvolver carisma. Os resultados mostram que o carisma não está restrito a traços de extroversão, mas está fortemente relacionado ao desenvolvimento de habilidades sociais, que exercem papel central na construção dessa competência interpessoal. Observou-se, ainda, que o carisma se distingue claramente da simpatia: enquanto a simpatia representa uma afabilidade ou empatia momentânea, o carisma envolve uma capacidade contínua de atrair, influenciar e mobilizar pessoas em torno de ideias, valores ou ações. A pesquisa também identificou que existem diferentes tipos de carisma, podendo sua manifestação ser positiva — como uma força motivadora e inspiradora — ou negativa, quando utilizada para manipulação ou persuasão indevida. Esse aspecto reforça a necessidade de compreender o carisma não apenas como uma habilidade de liderança, mas também como uma competência ética, cujo uso responsável pode potencializar relações interpessoais e contextos coletivos. Além disso, a análise detalhada evidenciou a importância dos oito pilares do carisma: Controle, Expressividade, Sensibilidade, Humor, Confiança, Orgulho, Apreço e Vontade. Cada um desses pilares contribui de forma complementar para a formação de um indivíduo carismático, seja na percepção de outros, seja no impacto das suas ações sociais. A pesquisa demonstrou que a presença desses pilares correlaciona-se significativamente com a inteligência interpessoal, sugerindo que indivíduos que já apresentam habilidades sociais bem desenvolvidas, potencialmente influenciadas por fatores genéticos, tendem a alcançar níveis mais elevados de carisma. Os dados reforçam, ainda, a relevância do ambiente e do aprendizado social na ampliação do carisma. Mesmo indivíduos com predisposição genética para a inteligência interpessoal e traços carismáticos necessitam de práticas de interação, empatia e comunicação para desenvolver plenamente seu potencial. Nesse sentido, o carisma é apresentado como um fenômeno dinâmico e treinável, resultado da interação entre fatores inatos e contextuais. Conclui-se que o carisma pode ser compreendido como a capacidade de atrair, persuadir e convencer de maneira positiva, ética e eficaz, sendo uma competência essencial para o convívio social, a liderança e a construção de relações interpessoais sólidas. O estudo amplia a compreensão do carisma ao mostrar que ele não é exclusivo de indivíduos naturalmente expressivos, mas acessível a todos que desenvolvem inteligência interpessoal e habilidades sociais estratégicas. Ao fim de tudo percebemos que a hipótese foi sim comprovada mostrando que as pessoas que se preocupam em ter habilidade social desenvolvem mais carisma em comparação aquelas que não querem ter.

Palavras-chave: Altas Habilidades/Superdotação; Carisma; Inteligência interpessoal; Habilidades sociais; Inclusão social.

APRESENTAÇÃO EM VÍDEO

TEMA

ODS 10 – Redução das desigualdades

CATEGORIA

Ensino Médio e Técnico Livre
Legendas:
  1. Estudante
  2. Supervisor
  3. Colégio

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